Sabemos que a passagem da vida activa para a vida passiva (?) é uma ponte difícil, quando chega a aposentação, para a maior parte das pessoas, muito especialmente, para as que vivem em cidades: a saída de casa para os serviços; o contacto diário com os colegas; as responsabilidades do que somos obrigados a fazer todos os dias, obrigam-nos a um ritmo de vida, que nos absorve, permanentemente, não nos deixando pensar ou reflectir, no que seremos depois quando lá chegarmos.
Ao descorarmos o futuro, não o tendo acautelado, premeditado, planeado, arriscamos, na aposentação, uma entrada de chofre que se pode converter em isolamento e, seguidamente, em solidão.
Com o propósito de a evitar, têm sido desenvolvidas acções de aconselhamento (saúde física e mental, segurança na rua e em casa, prevenção de acidentes domésticos ) e actividades sociais ( tertúlias, convívios, bailaricos, passeios ), que deram e continuarão a dar bons resultados.